Do dia 28 de dezembro até hoje o bebê e mamãe ficaram na compania dos familiares enquanto eu precisei voltar para trabalhar.

Pela impressão dos avós e da mamãe, o Henrique resolveu dar trabalho justamente quando eu não estava presente. Em suas fezes um pouco mais verdes do que o normal, eles perceberam pequenos pontos de sangue. Ligando para o pediatra primo da mamãe, ele pediu para observar se o menino tinha febre ou se tinha perdido a fome. Não fosse esse o caso os pequenos pontos de sangue seriam consequencias de colite, o que é normal nessa idade.

Outra situação curiosa, foi a primeira visita à benzedeira que disse que ele tem "quebrante" até dos pais, mas pela impressão da vovó e da mamãe, ele voltou mais agitado do que foi pois até a benzedeira "botou quebrante" no menino. rsrsrs

Hoje, no meu retorno, troquei a fralda e não havia marcas de sangue, não há febre e ele ainda mama muito bem! Alívio por um lado, mas é sofrido vê-lo se contorcer por conta das cólicas. Sorte a nossa que aparentemente ele é resistente às dores e ser bem tranquilo.

Em seu último dia do ano, a gente torce para que ele não passe o ano que vem com cólicas!

Quem venha 2009 sem dores!

Primeira viagem...

Em sua primeira viagem, o bebê se comportou melhor do que se esperava. Por 2h00 e 170 km, ele foi passar o Natal na casa dos avós. Não é preciso explicar que ele foi o destaque da comemoração deste ano. Estávamos eu, mamãe e vovó materna na longa jornada até o sul de Minas.

Porém a madrugada foi inversamente proporcional a viagem tranquila. Depois da troca de presente a meia-noite, o nenem acordou e não quis dormir mais. Não sabemos ao certo que disparou a insônia do bebê, mas sabemos as consequências pois ele só foi relaxar por volta das 4:00. O impacto para ele foi mínimo, mas para nós o sinônimo de noite mau dormida se chama Henrique.

Segunda visita ao pediatra

Um alívio! É só o que podemos dizer em nossa segunda visita ao médico. Ele nos tranquilizou quando informou que o bebê engordou alegres 125 gramas, voltando ao peso que ele saiu do hospital. Além deste bom diagnóstico, o médico fez os exames de praxe (reflexo, garganta, ouvido) e disse que tudo está muito bem.

Perguntamos à ele sobre o uso da chupeta para crianças nessa idade, pois ele está condicionado a troca de fraldas e uma mamada para dormir. Ele não se opôs e disse que é preferível que ele se condicione a chupar chupeta a ter que chupar o dedo que, segundo o médico, é mais difícil de tirar o vício.

Uma coisa que ele chamou a atenção da avó, foi que o bebê não precisa de roupas em excesso e que a temperatura dele é igual à nossa. Este comentário causou a fúria da vovó que disse baixinho que iria xingar o médico da próxima vez que ele fizesse este comentário.
Diferenças à parte, tenho que dar um ponto ao médico em dar um parecer que me agrada mais que "embrulhar" o bebê como um esquimó.

O primeiro pediatra

Hoje levamos o bebê até sua primeira consulta ao pediatra. Houve uma pequena queda de peso (acima de 10%), mas o resto o médico comentou que está tudo ok. Reflexos motores estão dentro do esperado e o bebês está bem!

O que curiosamente o que o Dr. fez foi não esperar o cordão umbilical cair totalmente e com uma pinça ele retirou o cordão que, nas palavras dele, estava seco e não precisava estar mais ali. Apesar da apreensão, o bebê não sentiu nada e o sangramento foi mínimo.

As noites continuam oscilantes. Alternam entre tranquilidade a um relógio britânico que a cada 2h chora e pedindo a troca de fraldas e mamadas a cada "badalada".

Exame de sangue aos 6 dias. Ninguém merece.

Todos sabemos que Icterícia é um termo comum para qualquer criança, porém a preocupação de nós, pais de primeira viagem, foi grande por conta da avó materna que nos preveniu sobre os graus que esta disfunção pode ocorrer. Resultado: fim de tarde, passamos na Santa Casa para uma consulta no Pronto-Atendimento para uma rápida (e sêca) consulta com a médica de plantão.

Para ter um diagnóstico mais preciso, foi pedido um exame de sangue para ver o grau de intensidade da tal Icterícia. Já que só um parente poderia acompanhar e ajudar a tirar o sangue, preferi me escalar e evitar assim as caras de dor da mãe e da vó. Me senti desconfortável por fazer parte de uma situação onde a enfermeira tirou sangue do braço do bebê com uma agulha da grossura das veias daquele serzinho. Ele chorou e esperneou somente no momento da entrada da agulha. Definitivamente ele é bem mais forte que o pai.

A ângustia de esperar o resultado do exame foi igualmente sofrida, mas para alívio de todos os presentes, o problema era bem inicial e a segunda (e simpática) médica só indicou banhos de sol para a "cura".

Suspeito que este vai ser a primeira de muitas visitas à médica, mas espero mesmo que seja uma dos poucos exames de sangue.

Vacina, Exame do Pézinho e as primeiras gotas de leite

Em uma visita mais do que produtiva ao Centro de Apoio à Criança de nossa cidade para o exame do pézinho e a vacina BCG, ficamos muito gratos pela ajuda de um fisioterapeuta.

Em primeiro, e dolorido, lugar foi ver o nosso bebê ser espetado duas vezes consecutivamente, um no pé para o tal exame e depois no braço para a vacina. Como eu me decretei como o "carrasco" da criança, me coloquei para levá-lo para levar as duas agulhadas. Igualmente doloroso ver que ele suportou mais bravamente que o pai dele aguentaria a sessão de furos.

A parte dolorosa foi recompensada pela ótima idéia da mamãe em perguntar à atendente se eles tinham alguém que poderia dar orientações sobre amamentação, pois ela sentia que havia leite mas ele não descia. A paciente fisioterapeuta Carla por quase 1h00 tranquilizou e explicou detalhadamente como deviamos (quer dizer, a mamãe devia) proceder para que o leite saisse. Dito e feito! O leite materno quase que saiu por mágica e o bebê teve a oportunidade de experimentar o melhor "drink" que ele pode provar nessa idade.

Dica: se você mãe não tiver lactação, não use aqueles aparelhinhos de sugar. Eles não ajudam em nada! Procure o posto de saúde da sua cidade e peça ajuda! Vai ser melhor e menos estressante.

Nasce mais um Henrique!

Para alguns esse título pode soar como uma indiferença ou até uma lamentação! Lêdo engano!
Digo "mais um" porque nos 9 meses que se passaram na gestação, a quantidade de Henriques que encontramos foi bem acima do que imaginei.

Este Henrique que nasceu no dia 08/12/2008, as 11:31, pesando 3.300 kg e 49.00 cm é para nós, pais de primeira viagem, o Henrique mais importante do mundo.

Entre a constantação e o nascimento, as dúvidas foram muitas e até algumas preocupações pela nossa idade avançada pairaram pelas nossas cabeças. Acompanhar o parto e ver o bebê se movimentando, chorando foi um alívio enorme.

Agora começam outros desafios: os de cuidar para que tudo corra bem e que os valores que desejamos que ele tenha sejam bem assimilados e ele se torne um adulto completo.

Que o nosso bebê se sinta bem-vindo e que amanhã consigamos ser melhores pais do que hoje.

Um beijo dos seus pais.