3915g, 55cm!

Estes foram os números apresentados pelo pediatra no dia de ontem! O que nos deixou orgulhosos pois o nosso bebê está crescendo e ganhando peso a olhos vistos!

Outra mudança foi que nos dois penúltimos dias ele tem espaçado as mamadas durante a noite. Na primeira noite, depois da mamada as 00:00 ele só foi acordar as 05:30! E a minha atitude foi aquela que 99% dos pais de primeira viagem fazem: verificar se ele estava respirando. No segundo dia, sem a mesma preocupação, só acordamos ele para trocar e mamar as 05:00. O médico nos tranquilizou que nesta idade as crianças não morrem de fome, ou seja, não é preciso despertar o bebê. Ele nos despertará!

Ontem também foi a primeira festa infantil que levamos o Henrique. O lugar foi um bifê em Campinas para a comemoração dos 4 anos da Laís, filha do Eduardo Tonolli. Além de chegarmos atrasados e ficarmos 2 horas, descobrimos que o menino volta muito elétrico de eventos cheios de gente. Resultado: ele só foi dormir depois das 02:30 por conta da paciência da mamãe e da vovó Carmem.

Acho que o mais prudente é evitar eventos público nestes primeiros meses, mas descobri que tudo é muito imprevisível quando se tem filhos.

Mudança de compania

No domingo passado, o vovô Joel veio trazer a vovó Carmem para ficar conosco e aproveitar para passar o fim de semana.

A surpresa ficou por conta da vinda do Tio Mauricio, Tia Luciana, Tio Julio, Tia Simone e primo Gabriel. A farra foi enorme! Enquanto eu e Tia Simone trabalhavamos, o resto do pessoal se revesava pelo 4 cantos da casa. É melhor que o bebê vá se acostumando com esse ritmo, pois alguns fins de semana de sua vida serão dessa forma. O detalhe que ainda não descobrimos é se o menino gosta ou não desses encontros. O fato é que a cada visita de peso assim, ele se agita todo, não dorme e mama mais do que o normal.

O fato é que hoje a vovó Helena vai embora com o vovô Joel e quem volta a nos ajudar é a vovó Carmem que ficará os próximos 15 dias e nossa compania. Foram 15 dias muito proveitososos e por conta dos perfis diferentes, a vovó Carmem induzirá a ficar bem mais tempo dentro de casa. Acredito que serão momentos de menos passeios para o bebê.

Uma coisa intrigante é que o Henrique parece ter uma compulsão por mamar. É ele estar acordado que reclama como se estivesse com cólica, mas ao pegar no peito para mamar, a agitação desaparece por completo. Ao começar as mamadas o corpo permanece tenso, mãos cerradas, mas que se dissipam em questão de minutos e o garoto acaba dormindo, mas continua sugando por instinto pelo menos os próximos 40 min.

O cocô continua tendendo para o verde (sinal de colite) e apesar da mamãe evitar leite e outros derivados e seguir um pouco melhor a dieta do tipo sanguineo (dica do Tio Julio), o garoto ainda parece reclamar de dores de barriga.

Semana que vem temos médico e estas são as duas perguntas que já tenho guardadas para perguntar à ele. Vamos ver o que ele responde.

Um carrinho de presente

Hoje, meus colegas de trabalho nos presentearam com um carrinho-berço! Vai ser uma mão na roda em nossos passeios futuros! Juntamente com um roupão, um edredon, um babador e uns brinquedinhos para acompanhar o banho (golfinhos) os presentes são mais para o futuro do que para o presente!

Obrigado pessoal, os passeios de fim de semana ficarão mais charmosos!

se as coisas continuassem assim...

Um fim de tarde com cólica ninguém merece! Ontem o bebê teve seu momento de dor intensa no começo da noite. Vovó Helena, mamãe e eu ficamos angustiados com um serzinho tão sossegado ter um sofrimento enorme desse jeito.

Ontem mesmo começamos a experimentar deixar o Luftal e partir para um novo medicamento: Flagas. Não sabemos se foram as gotinhas milagrosas ou se os céus resolveram nos ajudar. Só sabemos que as cólicas foram embora!

Depois de uma pesquisa na internet, soubemos que a cólica infantil aparece sempre no mesmo horário! E hoje, no mesmo bat-momento de expectativa, a única coisa que ouvimos foram um aliviado arroto e vários "puns" arrasa-quarteirões! Ou seja: uma sinfonia que só nos fez sorrir de tranquilidade.

Um fato curioso que eu não consigo explicação: a cada momento de cólica o Henrique procurava também desesperadamente o peito materno para mamar e quase como um milagre, o garoto começava a mamar e a dor parece que sumia instantâneamente. Começava mamando agitadamente e aos pouco se acalmava e não chorava mais com as dores. Será que existe algo relacionado ou há mais coisa que desconhecemos ? A dúvida fica.

Mais uma vacina

Ontem não pude acompanhar a mamãe, vovó Helena e o bebê na sua segunda dose de vacina, porém de acordo com as palavras das duas, ao contrário da primeira vez, Henrique sentiu bastante a dor da injeção.

Curiosamente elas disseram que a tal vacina foi aplicada na perna. Nunca tinha ouvido falar tal coisa! Será que é alguma técnica nova ? Bom, o fato é que ele ficou choroso o dia inteirinho.

A noite, como a mamãe e vovó Helena precisavam ir ao supermercado me deixaram a tarefa de vigiar o garoto até a hora que elas voltassem. Dado um determinado momento, depois de ter "enchido a fralda" e eu tê-lo trocado, o menino começou a reclamar e a sentir fome. Confesso que tenho pouquíssima tolerância com choro infantil de qualquer espécie. E parece que dessa vez ele resolveu testar essa minha resistência.

O menino quando sente fome, vira o rosto para o lado a procura do peito da mãe, pois é com o corpo de lado que ele sempre mama. E era justamente essa posição que ele fazia em meu colo e chorando um pouco. Como a mãe e a vó demoravam a chegar, a cada movimento no colo e cada chorada pareciam uma eternidade.

Como estava uma noite quente, resolvi ligar o climatizador e andar com o garoto no colo com o menor contato possível com meu corpo para ver se conseguia vencer a fome com uma climatização confortável. Com a ajuda dos deuses do Olympo, o bebê foi se cansando e dormindo no colo e sendo enganado com chupeta que insistia em cair a cada abertura de boca. Mas ele parece que sente a diferença, porque a cada tentativa de colocá-lo no carrinho, o garoto dava de acordar.

Não preciso entrar em detalhes que foi um alívio ao ver as duas chegando para resolver o meu desespero. Fim de serviço!

Suportar o choro infantil depois de um certo tempo deve ser fácil... só espero que não demore muito para eu me acostumar!

Hoje completa 1 mês de vida o nosso bebê! A cada dia vão se dissipando as preocupações de pai de primeira viagem!

As feições, tamanho e instinto do Henrique tiveram grandes mudanças nesses ultimos 30 dias! e sim! Foram para melhor!

Ligaram para parabenizá-lo o vovô Joel, vovó Carmem, padrinhos Mauricio e Luciana, e as titias Aline e Fran.

Apesar das noites mais insones, com as preocupações com as cólicas (que diminuiram drásticamente) e a tentativa de melhorar a cada dia, o nosso Henrique é uma criança ótima! Sinto por ele uma admiração enorme em todos os sentidos!

Não sabemos o dia de amanhã, mas o hoje ele é uma criança que me faz dar grandes suspiros de felicidade.

Que os céus te abenções, Henrique!

Um tsunami matinal

Não sabemos se é por conta do boicote da mamãe em comer/tomar leite e seus derivados ou se é por conta dos lenços umidecidos que estamos evitando de usar; o fato é que há pelo menos 2 dias o bebê não tem sentido cólicas e isso é um grande alívio, pois era sofrido demais ver um serzinho pequeno, chorando de dor, e eu do lado incapaz de resolver o problema.

Por eu também ter ganho uma gripe nos dois últimos dias, evitei chegar muito perto da criança para que o vírus não fosse repassado. A minha preocupação veio quando ele, fazendo esforço para a sua caca noturna teve a temperatura aumentada para 38,5º. Pensei imediatamente que teria que levá-lo ao hospital para verificar os motivos da alta temperatura. Para aumentar a minha ansiedade imediata, a vovó e mamãe disseram que a mudança de temperatura é normal e não era sinal de febre. Contrariado, concordei com as duas experts no assunto e para minha surpresa, meia hora depois, o bebê estava com a temperatura normal. Ufa!

O fato cômico ficou por conta de hoje de manhã, onde eu, um PHD em trocas de fraldas, resolvi mostrar que também sei fazer alguma coisa útil para o bem-estar do Henrique. Como ele já tinha processado o mamá da madrugada dentro das fraldas sob o olhar atento da vovó Helena, achei que seria o momento ideal para mostrar a minha total desenvoltura na higiene do bebê.
Levanta o body alí, tira o mijão daqui, move o macacão para o canto e lá está a fralda recheada internamente com a "arte" do menino. Com todo o procedimento de prevenção do xixi fujão já tomadas, comecei limpando toda a área traseira do garoto... tudo como manda o manual internacional dos pais de primeira viagem.
A surpresa veio alguns segundos depois, quando duas pequenas "explosões" vieram das partes baixas, seguidas de uma onda semi-pastosa de leite materno pós-processado.
Nem a tentativa de fazer uma barreira com a mão para tentar conter a onda surtiu efeito. O "tsunami" invadiu o trocador, a fralda, o body, o macacão e até a bicama onde a vovó Helena está dormindo.
Passado o desespero momentâneo, a diversão ficou por conta da reação de cada um com fato, a carinha de alívio do Henrique e conclusão que mesmo com toda a minha experiência, é impossível prever um intestino infantil.

Para deixar como referência, o nosso bebê continua com cólicas e resolvemos consultar uma amiga médica que há 8 meses teve uma menina.

A Dra. Lizeta, pediu para que fosse administrado Luftal de 8 em 8 horas e em casos de dores, administrar Tilenol Bebê.

Vamos acompanhar os próximos capítulos para ver se a recomendação funciona.