Não é de hoje que observamos que o garoto é "exigente" e que quer que tudo seja do jeito e no tempo dele.
É natural que as crianças nessa idade tenham um perfil egoísta, pois teoricamente passaram sendo paparicadas e mimadas durante um bom tempo e agora que nem tudo é do jeito deles, as reações são inevitáveis. A questão que nos deixa atentos é fato dele, há pelo menos 2 semanas, querer ganhar qualquer contrariedade no grito ou até mesmo no tapa.
Ontem a noite, na hora de dormir, já foi uma novela pois ele queria continuar acordado até tarde e o papai obrigou ele a dormir. Depois dos gritos, a reação foram dois tapas do garoto que foi repreendido pelo pai com uma voz mais grave, causando choro do menino e poucos minutos depois o cansaço e o sono. Hoje pela manhã, mamãe me ligou chateadíssima, pois além dele fazer o berreiro de praxe, resolveu também reagir dando um tapa no rosto dela (que merecidamente foi retrucado pela mãe, porém em grau de intensidade infinitamente mais leve). Isso por conta de uma negativa dele não querer usar uma blusa de frio e ir para a escolinha. Logo hoje que ela queria desejar muito divertimento pois será a primeira vez que ele irá ao Zooparque.
Temos consciência de que a nova psicologia não aprova uma reação violenta para evitar traumas e rancores no futuro, mas o que ela sugere quando as reações infantis são desorientadoras e constantes ? Mandar a criança para um psiquiatra ou um pai de santo ?
Esperamo que daqui a alguns anos possamos ler esse comentário e dar boas risadas dele, porém neste momento nossos olhos estão voltados para um futuro incerto onde o Henrique pode se mostrar alguém impaciente ou mimado por conta de uma postura menos repressora dos pais.
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