quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma semana longe

O bebê com a mamãe estão esta semana "de folga", para alegria de todos os parentes próximos, na cidade dos avós. Eu lamentávelmente precisei voltar, pois o trabalho me impede de ter 5 dias de folga.

Por curiosidade, e até por uma certa dose de preocupação com as cólicas do menino, a mamãe aceitou a sugestão de ir a outro pediatra que não fosse o do garoto. Através da grande influência do vovô Joel, conseguiram um encaixe para a consulta com um médico renomado na cidade. Foi o Dr. Artur, grande amigo do vovô quem mais esclareceu as principais dúvidas da mamãe e da vovó Helena (sim! elas foram juntas).
Pelo telefone fiquei sabendo que o Dr., bem amigável e falente, ministrou uma aula para as duas que, além do exame de rotina, deu explicações desde a melhor forma de amamentar sem forçar a coluna até de como fazer o Henrique arrotar.
Um outro diagnóstico foi que talvez o bebê, além das cólicas, tenha um refluxo leve juntamente com azia. Até ontem o medicamento tinha surtido efeito, pois o bebê parece mais calmo e as mamadas se espaçaram para 3 ou 4 horas. Essas foram as palavras da mamãe deslumbrada.

Depois de agradar a vovó e a mamãe com a aula, a surpresa final ficou por conta de que além do encaixe, do repasse de conhecimento, da consulta e do diagnóstico, o médico não cobrou a consulta alegando a grande amizade dele com o vovô! "Coisas de Bode", foi o que usou como argumento!
A família agradece e não esquece!

Outra novidade que acabo sabendo só pelo telefone é a desenvoltura do vovô em tomar conta do garoto. Apesar do medo antigo do vovô Joel em segurar um bebê "recém-nascido", tenho me surpreendido com as notícias de que ele consegue muito mais que carregar a criança no colo! Ele tem a habilidade de conversar e distrair o Henrique como se o conhecesse há anos! Só se descontrola um pouco quando o neto resolve chorar e espernear no colo. Mas isso também já é pedir demais para o experiente lobo do mar que só pegou o próprio depois dos 3 meses de idade por medo de "quebrar".

Por fim, pensei que iria conseguir dormir melhor esta semana inteira por conta da ausência da dupla. Duplo engano! Além de estar dormindo menos, os olhos despertam automaticamente nos horários aproximados que seriam os das mamadas da madrugada. A constatação é uma só: se é ruim dormir com eles em casa, pior é dormir longe da nova rotina.

Até o fim de semana, suspeito que haverá extensos dias e noites mau dormidas. Da próxima vez, gravo o choro e as conversas da mamãe para me manter mais dentro da nova rotina.

Nenhum comentário: